terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O ARCO-ÍRIS

Apesar de toda a chuva desse verão, faz tempo que não vi o arco-íris, um fenômeno óptico, como dizem, que se vê quando o sol brilha sobre gotas de chuva formando um arco colorido de vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

O primeiro arco-íris que se tem notícia apareceu depois do Dilúvio quando Noé saiu da arca e, diante dos escombros da enchente, erigiu um altar ao Senhor para um sacrifício de gratidão.

Aí Deus tomou a decisão de não haver mais dilúvio para destruir a terra. E para selar esta decisão, colocou o arco-íris como sinal desta aliança. “O arco-íris será o sinal da aliança que estou fazendo como mundo. Quando eu cobrir de nuvens o céu e aparecer o arco-íris, então me lembrarei da aliança que fiz com voces... e assim não haverá outro dilúvio” (Gn 9.13-16).

A aliança selada com o arco-íris vai muito além de não haver mais dilúvio para destruir a raça humana. Ela aponta para o cumprimento da promessa divina de salvar a humanidade que é má e pecadora (Gn 9.21), através do Messias.

Portanto, trata-se de um compromisso unilateral de Deus, sem impor nenhuma condição. O Senhor se obriga a si próprio em virtude de uma promessa solene, feita a Noé que envolve todos nós. É como registrou João: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele cer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

Como a terra continua “maldita” (Gn 3.17) por causa do homem, os aguaceiros caem sobre as cidades e plantações, os terremotos destruem construções e colhem vidas. Ficamos assustados, consternados e clamamos a Deus por compaixão.

Que apareça mais vezes o arco-íris! Deus estará se lembrando da aliança que fez e nós, envolvidos por esta aliança, podemos expressar mais gratidão em nossas atitudes.

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